Mais uma tarde pra lá de boa, nevegando com os amigos contornando a Lage e a enseada de botafogo....
Nosso objetivo é mostrar como é bom curtir esse esporte.
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
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O INÍCIO DA HISTÓRIA
Em 2003 entre uma velejada e outra num Catamarã da categoria Tornado, batizado de Show, dá-se inicio a uma conversa sobre a possibilidade de se adquirir um barco..... Um barco que pudesse, de certa forma, realizar parte do sonho daquele cara que desejava viajar pelo mundo à bordo de uma embarcação. Ele sabia das dificuldades para conquistar esse sonho.... mas, ainda assim, batalhou para se tornar realidade. Pesquisou, viajou à procura.... até que, em Angra, no condomínio Porto Marina Bracuí ele encontra aquele que, concretizaria parte desse sonho e porque não dizer, boa parte do mesmo....... -Nessa época Fernando desenvolvia um trabalho árduo, com resultados expressivos, numa Escola de Formação de Vigilantes. - Negócio fechado e um sentimento de poder colocar em pratica o sonho idealizado. O próximo passo, nesse momento, seria trazer seu objeto de desejo tão sonhado para Niterói/RJ.
Lembro-me bem desse momento, ao ver meu amigo debruçado nos cabos do "guarda mancebo", a meia-nau à boreste, vislumbrando o enorme bulbo, na extremidade da quilha do TLALOCO, por entre aquelas águas límpidas, de um azul cristalino. A alegria fazia brilhar os olhos do agora Capitão. - Organizou-se a expedição: Fernando, Hector e Eduardo. Partimos de Niterói para Angra dos Reis, em um veículo, no final da tarde de uma sexta-feira. Íamos Eu, Fernando, Hector, Virgínia e seus dois filhos - Lucas e Layla. O tempo estava chuvoso, a ansiedade grande e em nossas mentes era como se fosse um filme já idealizado.
Chegamos ao Porto Bracuhy com chuva e frio... já era tarde, por volta das 22:00hs.
Pernoitamos na marina do condomínio, alojados no barco..... uma noite inquietante, demorada, sem sono. Lembro-me de ter passado toda a madrugada no convés do barco, conversando co Lucas e Layla. Observávamos alguns peixes que, de vez em quando, saltavam da água, no canal da marina.
Na manhã seguinte, céu azul, promessa de um sol maravilhoso e todos nós engajados na arrumação e ajustes dos detalhes, para que a viajem de retorno a Niterói ocorresse de forma tranquila e segura, trazendo conosco aquele "veleiro" com o costado de cor azul celeste e gravado em letras grandes arrumadas de forma irregular - como se louco o fosse aquele que a ele batizou: "Tlaloco".
Pernoitamos na marina do condomínio, alojados no barco..... uma noite inquietante, demorada, sem sono. Lembro-me de ter passado toda a madrugada no convés do barco, conversando co Lucas e Layla. Observávamos alguns peixes que, de vez em quando, saltavam da água, no canal da marina.
Na manhã seguinte, céu azul, promessa de um sol maravilhoso e todos nós engajados na arrumação e ajustes dos detalhes, para que a viajem de retorno a Niterói ocorresse de forma tranquila e segura, trazendo conosco aquele "veleiro" com o costado de cor azul celeste e gravado em letras grandes arrumadas de forma irregular - como se louco o fosse aquele que a ele batizou: "Tlaloco".
Nada foi esquecido. Despedimo-nos de Virginia, as crianças e zarpamos, com destino a Niterói, num sábado, 24 de maio de 2003 por volta das 11:00 horas da manhã.
Soltamos as amarras do cais de onde o barco estava apoitado (uma das residencias do Condomínio do Porto) e rumamos em direção a saída do canal da marina. Viagem começa tranquila... águas calmas... céu completamente azul... pouco vento, o que nos coloca em posição de aprendizado de como operar mais eficientemente o barco.
Rumamos na direção do canal que separa a ilha do Naná da ilha Comprida, afinal o objetivo era a chegada na Ilha Grande ainda com a luz do dia, logo, precisávamos procurar a menor distância do nosso primeiro objetivo.
Primeiro desafio. O profundímetro da sonda do barco nos avisa que o canal não tinha profundidade suficiente para cruzarmos com o Tlaloco, pois, o calado do veleiro era maior que a profundidade do canal. fizemos um contorno providencial e cruzamos por fora, entre a ilha das Palmeiras e a Ilha do Naná.
Pronto.... rumo ao canal que separa a Ilha Gibóia do continente. Distancia a percorrer, 3 mn.
Cruzamos o canal, por volta das 13:15, vila velha, à bombordo e a Ilha da Gibóia crescendo à Amura de boreste. Contornamos a Ilha do Almeida à boreste e rumamos em direção ao conjunto de 2 ilhas...(porcos pequena e porcos grande) que distam 2,3 mn da ilha do Almeida.
Por volta das 14:00 hrs, encontramos uma forte calmaria.... panos frouxos... baixa velocidade (4 nós) nos fizeram atrasar nessa parte po percurso...
Vencemos.... e cortamos o conjunto das ilhas dos porcos à boreste do nosso barco... Pronto, rumamos à Ilha Grande... nosso ponto de descanso... onde passaríamos a noite de sábado para domingo. distância enorme - 16,6 mn para um vendo que dava naquele momento 10 nós....
Conseguimos, afinal, ao chegarmos à ilha Itaquatiba, entra um ventão que nos anima... barco aderna.... faço um pêndulo delicioso.... lavo as costas.. águas cristalinas....
Destino na Ilha grande.... Enseada do Abraão.
Continua...